Intro O meu caminho eu escolho Tirando o cisco do olho Enxergo longe, me arrisco Sou como o Rio São Francisco Faço no tempo viagens No espaço da noite e do dia Indo, fluindo às margens De Pernambuco e Bahia Andando por todos os lados Sincretizando os Estados Arrematando as costuras Na integração das culturas Assim como o rio promovo O abraço que a gente precisa Em busca do que é mais novo Sim ultrapasso a divisa Fazendo a ponte, sem medo, Antonio sou brasileiro João, Geraldo Azevedo, Petrolina e Juazeiro Por essas águas tão boas Sou navegante feliz Sergipes e Alagoas, Minas, imensos brasis Quem pode parar a planície, Os rios e os oceanos? Ah meu amor, acredite, Também assim sem limite É o sonho dos seres humanos Quem pode parar o planeta? E o movimento que há? Ah meu amor, com certeza As forças da natureza O vento quem pode parar? Lavam na beira do rio As lavadeiras de Deus A alma dos pecadores E o coração dos ateus