Intro: Nenhum remédio ou entorpecente Nada que me faça viver no passado Que me obrigue a morrer no presente Nada que me faça deduzir-me um fracassado Poesia... Pra não me sentir perdido em meio à multidão Estar no deserto, resistir à miragem e evitar a própria decomposição Poesia, vem! Poesia, fortaleça! Poesia, vem! Poesia, de mim não se esqueça!