Intro: Permaneço sempre atento, esperando cada onda quebrar. Agradeço pelo tempo, meditando ao vento forte do mar. Desapego e entrego meu ego á calma! Adormeço no relento, desenhado de estrela e luar. Amanheço neste assento, preparado pela mãe iemanjá. Como um cego enxerga a face da alma... Nessa manhã, eu me desfiz de tudo que adoece. E de joelhos dediquei minha prece. Minha riqueza agora não tem cor. Me tornei fã, das coisas simples que o corpo carece. Daquilo tudo que o mundo se esquece. O maior dom da vida é o amor.