Hiroshima Clarisse Grova e Leo Nogueira Onde é que foi parar aquele amor que era eterno Num dos porões do inferno, ou em garrafas ao mar? Foi em Hokkaido no inverno? Onde é que eu fui largar? Na Disneylândia de Tóquio, Sob o nariz do Pinóquio? No Monte Fuji estará? Tendo com Buda um colóquio ou foi só relaxar Por entre as coxas da gueixa, por entre os poxas da queixa Dormindo em casas de chá? Ou de trem bala me deixa? O amor eterno morre, não tem choro nem vela Alphaville ou favela Como saquê vira porre pra samurai ou donzela Ceará... Japão. No Rio, em Sampa, na China No orgasmo de quem ensina a bomba a estuprar o chão Todo eterno termina