Intro: Sou Novo Império, eu sou Nessa noite encantada Trazendo as bodas de Aranã Abrem as flores no cantar do Aracuã Embarquei na poesia Diz a lenda que Aranã Apaixonou-se por Irací E pra selar esta paixão Se casaram então Sob a luz de Jaci O pai de Aranã, Tupã Feliz com a união do casal Doou lindos presentes E as aldeias festejaram com alto-astral Mas o índio Joruaba Que também gostava de Irací Na manhã iluminada pelos raios de Guaraci Lançou em Aranã uma flechada Que matou a índia amada Deixando a terra enlutada Tupã chorou, chorou, chorou... E do seu chorar ( do seu chorar...) Brotaram belos rios Onde Iara surge a cantar Assim um milagre aconteceu Tão encantadora a Alamanda nasceu Depois o índio Aranã novamente se casou Com a irmã de Irací, Jacira e a sua pátria povoou Muitos anos passaram Brancos e negros chegaram de além-mar Riquezas por Tupã semeadas Hoje são lapidadas para exportar.