Fica bem longe, bem depois da ideia torta Onde se guarda os arrepio e o que sobra da loucura Atrás das brenha, logo depois das bimboca É melhor caçar seu rumo e ir deixando de frescura Oxente, a gente demora tanto assim a chegar? A gente! Esse caminho só se enfrenta é sozinho Não posso te acompanhar Mas te ofereço um sapatinho É sapatinho É sapatinho É sapatinho Para! Segue com fé Nunca o tire do pé Ele vai te proteger Enquanto andar no tijolinho No tijolinho? É o tijolinho, satanás! Sim, Dorotéia, basta seguir a estrada de tijolinhos amarelos E você encontrará o incrível e poderoso Mágico Di Ó! Mas fica esperta, abre teu olho e não dá brecha Que o sertão assim sozinho pode até se aumentar E de repente, você se vê toda embolada Tão pequena e indefesa Ninguém pode lhe salvar! Eu não sei se essa é o melhor caminho, talvez a gente... E não duvide, lembre sempre do que eu disse Mas também não se esqueça do que aquela ali falou Sou eu Tome teu rumo, pegue a estrada Mas divida a caminhada Com qualquer um cuja vida se desbotou Você vai trilhar sozinha esse caminho, Dorotéia, mas eu vou te acompanhar sempre E eu também! ( ) Toda história tem dois lados Toda glória, um apesar Na sucedência dos seus atos Nós vamos sempre alembrar Vou te mostrar as coisas ruins Te alembrar dificuldade Dizer onde o sapato aperta Pra quê tanta maldade? ( ) Eu vou mostrar o lado bom De cada coisa que vier Mas cê não pode duvidar Não pode perder a fé Fé Como é? () Eu vou sempre lhe lembrar dos bons motivo e essa só vai servir pra lhe dizer asneira Oxe, trago verdades apenas Lembre-se sempre, o medo e o sonho querem da gente a mesma coisa, mas cada um vem buscar à sua maneira ( ) E quem vence essa batalha Quem decide é você Se ela vai voar de rodo Ou se o mal vai prevalecer