E |-------------------------------------------------------------------------------------------------7-| B |-7-7-7-7------------------------------------------7-7-7-7----------------------------------------7-| G#|-7-7-7-7-7-7-5-5-3-5-3-2--5-5-3-3-2-2-------------7-7-7-7-7-7-5-5-3-5-3-2--3-3-3-2-3-2-----------7-| E |---------7-7-6-6-4-6-4-2--6-6-4-4-2-2-4-4-0-0-1-2---------7-7-6-6-4-6-4-2--4-4-4-2-4-2-4-2-4-2-0-7-| B |--------------------------------------5-5-2-2-3-4--------------------------------------5-4-5-4-2-0-| E |-----------------7-| B |---5-------------7-| G#|---5-7-------5---7-| E |-6---7-----6---6-7-| B |-7-------7-------0-| Hoje eu vivo numa cadeira de rodas O meu lamento é não poder mais caminhar As minhas forças foi tirada pelo tempo A dura luta que eu tive que enfrentar Esta é a sina de um velho carreiro Que o destino impediu de carrear As vezes fico relembrando o meu passado Estas lembranças me faz sofrer e chorar. Com sete anos já candiava boiada Pelas estradas daquele imenso sertão Meu velho pai que era o mestre dos carreiros Junto com ele aprendi a profissão Mas o destino embargou a sua vida Deixou de luto o meu pobre coração Pro campo santo ele foi num carro de boi De longe eu via o choro triste do cocão. Fiquei sozinho com quinze anos de idade Mas na verdade aprendi bem a lição Fui um carreiro respeitado no lugar E conhecido ali em toda a região Trago o diploma desta escola da vida São duros calos que tenho em minhas mãos Trabalhei muito pensando em ser feliz Tudo que fiz foi pra riqueza do patrão. Esta cadeira hoje é minha companheira Estou esperando a minha hora chegar Só quero ter a recompensa do Senhor Tenho certeza que esta não vai me faltar Quando morrer quero ir pra junto dos carreiros Lá do infinito ver uma boiada passar Quero escutar o grito de um candieiro Também ouvir um carro de boi cantar.