() São ilhas de calor, alimentando os suburbios, lá fora É noite de inverno e numa outra (re)partição ele mora (chora) Por trás dos edifícios, há um barco, que vai zarpar E ele não nota nada...porque não é de uma hora pra outra, não é de uma hora pra outra, não é de uma hora pra outra que ele vai mudar Adia sua vida, enquanto deixa pra trás o que adora, Esquece dos amigos e se dedica a chegar na hora E ao amanhecer há um passarinho, feliz a cantar E ele não nota nada...porque não é de uma hora pra outra, não é de uma hora pra outra, não é de uma hora pra outra que ele vai mudar Não é porque as horas são poucas, não é porque essa vida é louca, não é de uma hora pra outra que ele vai mudar Não vá agora...Não, não vá embora...Não, não logo agora...Não, não vá embora...