Com a marvada pinga É que eu me atrapaio Eu pego no copo e já dou meu taio Eu chego na venda e dali não saio Ali memo eu bebo Ali memo eu caio Só pra carregar nunca dei trabaio Oi lá Sempre bebo a pinga Porque gosto dela Bebo da branquinha, Bebo da amarela Eu bebo no copo, bebo na tigela Bebo temperada com cravo e canela Seja em qualquer tempo vai Pinga na goela Oi lá Venho da cidade Já venho cantando Trago um garrafão Que venho chupando Venho pro caminho, Venho trupicando Chutando o barranco Venho cambetiando No lugar que eu caio Já fico roncando Oi lá Não largo da pinga Nem que eu tome pito Que é de inclinação eu acho bonito O cheiro da pinga fico meio afrito Bebo uma garrafa e já quero um litro Já fico babando crio dois espírito Oi lá Pinga temperada eu não modifico Quem manda no bule Eu chupo no bico Vou rolar na pueira Que nem tico-tico Vou de quatro pé destripando o bico Junta a mosquiteira Mas eu não imprico Oi lá A muié me disse Ela me falou Largue dessa pinga Peço por favor Prosa de muié Nunca dei valor Bebo no sol quente Pra esfriar o calor E bebo de noite pra fazer suador Oi lá A muié me disse Largue de beber Pois eu com essa pinga Hei de combatê Você fique quieto largue De tremer Depois que se embriaga Não levanto ocê Vô deixá da pinga Só quando eu morre _______________________________________________________ Contribuição: Luan Patussi([email protected]) Correçao: Rafael Elias ([email protected])