Intro: Chego do fandango no clarear do dia Lembrando da guria que eu deixei na estrada Mas a mulher véia sempre tá na porta Fica me esperando aquela desgraçada Ela me mete a boca e o pau já pega Me tapa de grito e manda embora Pego o violão e a guampa de canha Chamo o cusco véio e vou dormir lá fora (Sem vergonha, sem vergonha, sem vergonha eu sou Mas não posso, não consigo viver sem amor Bis Sem vergonha, sem vergonha todo o homem é Vê se te acostuma senão dou no pé) /Saio do fandango com mais um namoro Pois sempre dou no couro e não erro o pulo Pouco me importa se a patroa é braba Me gusta a empreitada de pular o muro Me criei pelos rodeios tocando cordeona Trovando as querendonas, pegando as medonha Se enroscar com a mulherada, este é o meu vício Vou morrer no ofício de ser sem vergonha/