Intro Que saudade do meu cabelo! Daquele tempo qu'eu chacoalhava Minha mãe não gostava, dizia ser coisa De vagabundo Os caretas de longe apontavam E perguntavam porquê tudo aquilo Mas as garotas me achavam o tal - O marginal! legal! Refrão Já sabia o que todos pensavam de mim Meu caminho estava escrito do início ao fim Mas chegou o dia em que a tesoura dançou Na minha cabeleira e hoje eu não sei mais quem eu sou Solo Devo estar sendo um baita proletário Na escuridão de parecer bom moço Correndo atrás de gastar meu salário E aliviar o frio do meu pescoço