Foi o destino quem quis E uma estrela cigana Que ela fosse feliz E o coração não se engana Pensou violão e cabana Desempinou o nariz E foi o passear no Sana Passando os perigos do triz Venceu a moral insana Largou vida de bacana Traçou nova diretriz Feito ave livre e profana Vestiu roupa de aprendiz E foi namorar no Sana Botou os pingos nos ?is? Se fartou de goiaba e banana Se banhou no escorrega que ama E o sol foi o rei e juiz Do seu veredicto que emana Serás bela e chamariz De um poeta do Sana Na noite riscada de giz Com a lua de porcelana Foi criança, menina e sacana E na cachoeira mãe que diz Ouvindo o poeta que a ama Serás minha imperatriz Do vale verde do Sana _______________________________________________________ Contribuição: Diogo Remanowski([email protected])