À noite eu lhe convido: "Querido, vem pra cá." Um som no seu ouvido sussurra logo: "Vá!" Por perto alguma gata já grita que nem fã E logo o amor nos ata Na noite, nossa irmã. Quando ele vem, faço dele minha luva, meu colan, A minha segunda pele, o meu cobertor de lã. São Paulo tá tão frio: 3 graus a sensação, Mas o seu arrepio não é de frio não. Sou eu na sua pele que afago com afã Pra que seu fogo pele, a sua anfitriã. Quando ele vem, faço dele minha luva, meu colan, A minha segunda pele, o meu cobertor de lã. Enquanto a noite passa aos braços da manhã, A gente ainda passa os dentes na maçã. O nosso amor é massa, pra lá de Amsterdam. O resto é o resto e passa. O resto é espuma, é spam. Quando ele vem, faço dele minha luva, meu colan, A minha segunda pele, o meu cobertor de lã. Quando ele vem, faço dele minha luva ou sutian A minha segunda pele, o meu cobertor de lã.