Pela estrada da saudade me acompanha o abandono as noites de solidão, amanheço sem ter sono; o meu peito magoado desgosto fez o seu trono herança de um grande amor que amei, sem ser o dono Pra roubar os seus carinhos fazia longas jornadas cabrestiado pela força da paixão desenfreada ela era a estrela guia, luz da minha madrugada para mim ela foi tudo e eu pra ela...não fui nada. Foi mais uma desventura como tantas que acontece ela já se esqueceu de quem nunca lhe esquece quando vou pra aquelas bandas, coração chora e padece porque aqueles caminhos mil lembranças me entristecem. Ao passar a encruzilhada no meu cavalo montado ele quer tomar as rédias ao caminho acostumado não sabe que aquele amor já é coisa do passado e não sabe que seu dono está morrendo apaixonado