Intro: Ó meu pai se tu existes Manda tua força a gente aqui precisa De descompromisso e de sabedoria A pista ta vazia, e a gente não consegue nem sambar Muda também alguma coisa, de lugar E deixa a luz entrar Não me deixe esquecer Não me deixe esquecer Não me deixe esquecer Não me deixe esquecer (Não me deixe esquecer) Que a gente não precisa de nada, nada (Não me deixe esquecer) Que a gente não precisa de nada, nada (Não me deixe esquecer) Que a gente não precisa de nada, nada (Não me deixe esquecer) Que a gente não precisa de nada, nada (Não me deixe esquecer) Que a gente não precisa de nada, nada (Não me deixe esquecer) Que a gente não precisa de nada, nada ( ) (Pergunte a um gorila em que ano nós estamos Nós estamos aí, cara) ( ) Jorge, pega a espada e corta todo o mal que tem nesse mundo Se o mal te for demais, ajudo com uma prece e meu verso mais forte Imagina a nossa terra reluzindo o que tem de mais profundo Imagina o nosso povo todo se entendendo em coros, cantos, ó que Sorte Jorge, eu já perdi meu tempo encarando o próprio espelho Medindo amor, contando like, ouvindo os outros, tendo frio e tendo medo Tua força, teu cavalo, meu amparo, minha morada, meu segredo Tua espada e tua coragem me acompanham na jornada desde muito cedo (Não me deixe esquecer) Que o melhor lugar do mundo é aqui (Não me deixe esquecer) (Não me deixe esquecer) E agora Que o melhor lugar do mundo é aqui (Não me deixe esquecer) (Não me deixe esquecer) (Não me deixe esquecer) E agora Que o melhor lugar do mundo é aqui (Não me deixe esquecer) (Não me deixe esquecer) Que todo silêncio assim tenso É o resto de algum pesadelo Manifesto equilíbrio tipo cerebelo Quando o dia arrepia dos pés ao cabelo Eu deixo fluir é o feng shui É o som das águas desobstrui Tudo que tanta mágoa tentou destruir De farelo em farelo me reconstrui Tanto dado, tanto caos, quanto cabo, quanto mal Tanto enrosco é loucura iniciante ou juízo final Tanto encosto quanto imposto vendo rosto posto Que se não um vazio brutal Meu truta, somos poeira das estrelas nada além Frutos do acaso, soltos no tempo como nuvens Luzes que cortam horizontes quando surgem Ciclos que fecham saca assim como tu vens ( ) Eu peço a São Jorge Que o nosso canto O canto de um povo inteiro Cante muito mais Eu peço a Tins e Bens e Tais Eu peço a Caetano e Caymmi Que nos ilumine Que o nosso canto cante muito mais Eu peço a São Jorge Que o nosso canto O canto de um povo inteiro Cante muito mais Eu peço a Tins e Bens e Tais Eu peço a Caetano e Caymmi Que nos ilumine Que o nosso canto cante muito mais

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