Introdução: No sol que nasce morre a esperança De ver surgir alegria e bonança São tantos passos a pisar em mim O meu espaço já chegou ao fim Aqui me falta um amigo, irmão O lar que vivo, sem teto e sem chão Olho pra cima tudo natural Vejo ao meu lado tudo tão normal Quengo raspado saio por aí Me chamam pivete, as vezes guri Mas não me olhe com essa cara de medo Cadê mamãe pra fazer um chamego Eu vivo assim pelo mundo dizem que sou vagabundo Faz tanto frio vem me aquecer pra que jornal se ainda não sei ler Veja bem o que eu aprendi A vida me ensinou assim Submundo em que eu nasci Pra viver tem que dividir Mas não venha me corrigir Se não for com educação Se pra ti serviu a lição Então venha e me dê a mão

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