Será que funcionava, se eu chorasse? Talvez você ficasse desarmada Talvez se eu me despisse e me atirasse Em frente a sua casa, na calçada? Se eu te gritasse do meu megafone Ou se eu ameaçasse passar fome se contassem que eu andei insone Que eu fui arrebatado num ciclone Se eu te provasse que o amor não some Que a saudade corrói e nos consome E que eu derreto só de ouvir seu nome A sua voz, assim, pela metade Lá na mensagem do meu telefone E que os clichês mais gastos são verdade Que a tua ausência dói feito um trombone Que escuto em cada canto cida....de E se eu cantasse a minha dor na esquina Por onde você passa todo dia Você voltava a ser minha menina Se visse nos meus olhos a agonia? Ou me largava nesse quarto enorme Assim, sofrendo tanto de saudade Morrendo, toda noite - Ai! Que maldade! Enquanto, como um anjo, você dorme?