Há quem pense que é sempre verão E há quem saiba da triste beleza Tem quem não conheça a imensidão E há quem veja nela a sutileza De transpor nos versos da canção Frutos dessa estranha natureza Contrapor ao peso do feijão Algo que lhes caia com leveza ( ) Ao contar estrelas pelo chão Lembro do que esquece tanta gente Mesmo que recheio seja em vão Sobra uma canção inteligente ( ) ( ) A névoa um belo dia veio descrever O quanto desse cinza é algo a se enteder Por isso, meu amigo, não vou te escrever Mais vale resumir nessa receita De uma banana à milanesa A quem pensa que há sempre um refrão Pr'uma letra cheia de certezas Quando for comer esse feijão Escute essa banana à milanesa ( ) ( ) Uma banana à milanesa, que beleza Final