Ele nao tinha inimigo ali, Não tinha mais com o que se preocupar Ele não tinha mais amigo ali... Não tinha mais ninguem pra confiar Cresceu na zona de risco entre a policia e o bandido, Sonhou em ser piloto de avião quando era aviãozinho. Pobre menino sozinho! outro refém do destino. Notícia que o jornal te escondeu! Quando ele se sentiu culpado pelos crimes que não cometeu. Tarde demais! Seu olho azul enfrentava mesmo preconceito, Só que era branco pobre e cota era pra negro... Tava entre o crime e a escola, entre o livro e a pistola entre o trabalho e vender droga... pra poder viver! Encenava bem melhor que ator da globo. Quis provar outros sabores só tinha desgosto! Buscava um jeito burlava esse sistema louco! Pra poder viver! Também queria estudar e ter emprego. Nosso sistema agredia ele do mesmo jeito ** Ele pensava: ser normal é desepero! Que é pra poder viver! (2x) Chega ai doido! Deixa pra la os vacilão, Nao vai ficar com medo nao Resolveu se encontrar, foi ouvir um som! Parou em outra dimensão.... Subiu na vida! agora seu barraco tinha a melhor vista. A vizinhança na quebrada o conhecia... Pobre rapaz fez dinheiro demais! As mulher que rejeitaram tavam todas voltando atrás * Tanta ganância corroia seus princípios. Ele nunca foi um cara de muitos amigos! * Contou com a sorte, ainda fez deboche, esqueceu que a morte... morava onde se meteu! Quando outro cara viu que aquele morro todo podia ser seu! Cadeia alimentar social! ele acusou: sistema nunca me ajudou! Sou o câncer do organismo que me rejeitou Tem pra ninguém! destino agora é meu refém. Não fui piloto de avião, mas eu comando cem! Virei notícia! agora eu que boto medo na polícia inimigo ta correndo pra poder viver! (2x)