Há mundos antigos Que ele percorreu Sem ter um abrigo Outras terras separado Cercado de imagens De quem já perdeu Olhando as margens Para sempre naufragado Regressa, onde vais? Sem ter quem amar Quem te há-de esperar? Quem te há-de contar? Quem te há-de lembrar? Onde vais? ( Estranha demanda Não há outra igual Quando um homem anda De levante a poente E acende fogueiras para fazer sinal São noites inteiras Tão distante, tão ausente Regressa, onde vais? Sem ter quem amar Quem te há-de esperar? Quem te há-de contar? Quem te há-de lembrar? Regressa, onde vais? Sem ter quem amar Quem te há-de esperar? Quem te há-de contar? Quem te há-de lembrar? ( ( ( )