Abre as portas, Senhor, arromba as portas Que não me deixam escapar de mim! Se não me atendes quando rezo assim Hão de pensar que vês e não te importas Vem demolir meus muros e as comportas Que não me deixam entregar meu (sim)! Se ao egoísmo teu amor põe fim A vida há de voltar às águas mortas Eu já lutei já fiz tudo o que pude Mas não me livro deste meu açude Onde a esperança corre como um fio Mas, se deitas abaixo estas represas Hão de inundar-me as tuas correntezas E este meu lago há de tornar- se um rio!