Perdoa-me, ó Pai Molhei teus ombros Pois meu pranto tem lágrimas de sal Estive longe e me senti tão mal Em noites de agonias e de assombros Perdoa-me, ó Pai Só trago escombros, Só farrapos da veste origi- nal Ousei lutar a luta desigual Tomado de vaidade e desassombros Voltei sozinho, sem nenhuma escolta Sem saber que acharia, à minha volta Teus braços estendidos para mim Mas teu amor me acolhe e me reveste Com raro anel e a mais bonita veste Tu não te cansas de me amar assim! Tu não te cansas de me amar assim!