Contemplo atentamente a minha mão Numa mirada simples, mas de perto Que ela nunca seja uma prisão Mas delicado ninho a céu aber- to Não uso a mão para prender Oh! não seja uma garra com que tomo e aperto Mas uma taça humilde em que eu oferto Bem vivo e palpitante o coração Espero que o amigo me compreenda , sem demora, a sua mão estenda Pois cada mão é apenas a metade E quando as nossas mãos se encontram juntas Já não há mais discórdias nem perguntas Pois a união se fez fraternidade