Fecho os olhos e no inverso de Narciso No lago da memória, a face em desalinho O meu ser, o avesso do bonito Horrendo, se encontra sujo e fugitivo De mim mesmo corro sem parar Na trilha das escolhas boas e das más Flores e foices, glória e pó Ganhos e perdas, traça-se o Caminho É nesse avesso que me visto Busco alguém que possa completar A imagem perfeita, frágil espelho D’Aquele rosto que um dia eu quero olhar Misteriosamente fundir-me com o Amado Ser um com alguém que tanto busco, sem tino Ver Tua beleza habitando em mim N’Aquele cujo eu em você, o Infinito O encontro se fez