Tu vês a mão vazia do mendigo Estendida na tua direção? Exatamente assim, a tua mão É contemplada por um deus amigo Tu vês esse andarilho sem abrigo Que não tem casa nem mastiga um pão? Assim a fome do teu cora- ção Comove o deus que sempre está contigo Ele também mendiga. ele tem fome , misturado à multidão sem nome Vai, humilde, a bater de porta em por- ta Quem sabe, um dia, coração, compreendes , comovido, a tua mão estendes E a vida invade a tua alma morta?