Veio o mendigo me pedir um pão Ele estendeu a sua mão vazi- a Caía a tarde e vinha a noite fria Senti um frio igual no co- ração A mão tão magra que ele me estendia Era um convite para a comunhão Por que motivo lhe dizer um não E ignorar o grito da a- go- ni- a? Ele saiu andando em zigue- zague Depois de murmurar um Deus-lhe pague , já no escuro, parecia um monge Eu poderia ter aberto a porta Mas era só um mendigo. Quem se importa? E Jesus Cristo já sumia ao longe Veio o mendigo me pedir um pão Ele estendeu a sua mão va- zi- a