Fui feito à Sua imagem e semelhança Disso tenho uma vaga lembrança Eu, um paralítico não só das pernas Caí distâncias eternas Hoje quebrado Vaso de barro De novo no pecado esbarro Sou pó da terra A carne berra E o alvo novamente erra Quem me livrará deste corpo de morte? Magôo a quem mudou minha sorte Não faço o bem que quero, o mal que não quero faço Cadeias fortes, de aço Quem me livrará deste corpo de morte? Magôo a quem mudou minha sorte Não faço o bem que quero, o mal que não quero faço Vem, desata o nó deste laço Fui feito à Sua imagem e semelhança Nisso ponho a minha esperança Vaso de barro, em mãos tão ternas Encontrará redenção e liberdade eternas