O tempo, esse bandido clandestino Salteador de estradas e memórias Mistura numa névoa libertino O passado e o futuro das histórias. O tempo de dizer a vida é breve O tempo de viver há quem o diga Só espera que o diabo que o leve O tempo tem mais olhos que barriga. Ensinou os dedos de rameira Remexendo em tudo muito embora Seja sem prazer que tudo queira Trinque e deixe a meio e deite fora. O tempo de dizer a vida é breve O tempo de viver há quem o diga Só espera que o diabo que o leve O tempo tem mais olhos que barriga. O tempo de dizer a vida é breve O tempo de viver há quem o diga Só espera que o diabo que o leve O tempo tem mais olhos que barriga. O tempo que se esconde de emboscada O tempo que te foge a sete pés O tempo que no fim não vale nada. O tempo de dizer a vida é breve O tempo de viver há quem o diga Só espera que o diabo que o leve O tempo tem mais olhos que barriga. O tempo de dizer a vida é breve O tempo de viver há quem o diga Só espera que o diabo que o leve O tempo tem mais olhos que barriga. O tempo que se esconde de emboscada O tempo que te foge a sete pés O tempo que no fim não vale nada. O tempo de dizer a vida é breve O tempo de viver há quem o diga Só espera que o diabo que o leve O tempo tem mais olhos que barriga. O tempo de dizer a vida é breve O tempo de viver há quem o diga Só espera que o diabo que o leve O tempo tem mais olhos que barriga.