Intro: Da minha rede no arpendre da fazenda Eu vejo o rancho e a moenda, bem lá na curva do rio O meu oiá fita a casinha amarela E sabe que hoje ela é um triste ninho vazio E a noite desce, com ela desce a tristeza Eu óio na redondeza e começo a soluçá Sobre a casinha descamba um véu azulado Iluminando o teiado, vejo uma estrela briá Oiando a estrela eu vejo o retrato dela Cabocla flor de canela que tanto me castigô Essa marvada deixô a casa fechada Rancho na beira da estrada nesse abandono ficô Mai sempre fica no fim do amor a lembrança Saudade é irmã da esperança, que faz a gente pená Da minha rede contempro o céu azulado E ela sempre a meu lado enquanto a estrela briá