Não há, ó gente, oh não luar Como este do sertão (bis) Oh que saudade do luar da minha terra Lá na serra branquejando Folhas secas pelo chão Esse luar cá da cidade, tão escuro Não tem aquela saudade Do luar lá do sertão (Refrão) A gente fria desta terra sem poesia Não se importa com esta lua Nem faz caso do luar Enquanto a onça, lá na verde capoeira Leva uma hora inteira, Vendo a lua a meditar (Refrão) Ai, quem me dera que eu morresse lá na serra Abraçado à minha terra e dormindo de uma vez Ser enterrado numa grota pequenina Onde à tarde a surunina chora sua viuvez (Refrão)