Intro Verso 1: Do cimo da velha torre Vi uma noite Alenquer De prazer também se morre E eu sufoquei de prazer Meu coração deslumbrado Foi do vale até ao rio Desde então, enamorado Passa lá noites a fio Alenquer, presépio de Portugal Meu brinquedo de natal Que a Jesus apeteceu Alenquer, terra de sonho e de lenda És a mais divina prenda Que El-rei Afonso nos deu Alenquer, onde em noites de luar Teus moinhos a cantar Parecem dizer também Ai Alenquer, ai Alenquer Quem é que não te quer bem Verso 2: Pequeno berço de heróis Que a pátria venera e quer Como Damião de Góis E o grande Pero de Alenquer Os teus recantos velhinhos Do Bairro da Judiaria São iguais nos pergaminhos Da lendária Mouraria Alenquer, presépio de Portugal Meu brinquedo de natal Que a Jesus apeteceu Alenquer, terra de sonho e de lenda És a mais divina prenda Que El-rei Afonso nos deu Alenquer, onde em noites de luar Teus moinhos a cantar Parecem dizer também Ai Alenquer, ai Alenquer Quem é que não te quer bem Alenquer, onde em noites de luar Teus moinhos a cantar Parecem dizer também Ai Alenquer, ai Alenquer Quem é que não te quer bem