Intro: A carne apodrece quando a noite vem Da fumaça a levar um olhar Além da vida e do passado Morto, enterrado na cama suja Vou rasgar os lençóis e queimar Minhas roupas Tão manchadas pelo carvão dos meus ossos eu sou a luz Que se apaga no fim da madrugada. Quero ser a pobre criatura que amarás um dia Tendo a lama da rua como espelho Serás narciso, sem nunca ter tido Os olhos vermelhos Do eterno sono, do abandono Dos sonhos meus. Solo gaita: (3x) O hálito do teu cigarro não me merece, mas eu gosto. Eu gozo nas cinzas da tua saliva. Eu jorro da fonte da tua carne viva. da tua carne viva Que a vida se repita, que a vida se repita Que a vida se repita, que a vida se repita Solo Guitarra: (5x) Chegas sempre pra mim ao parir do sol Pra desatar os nós, pra me mostrar o que é o amor. Pra me inundar com o teu amor Pra dividir amor e dor Amor e dor. e dor Solo final: (repete até o fim)
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