O barco sem vela segue o rumo errante no oceano das imagens e das palavras, das ideias perdidas e das que não são mais lembradas Os dias dançam na imensidão do infinito que o relógio não alcança As pernas cansam, tudo cansa (2x) Mas o tempo segue aquém, alheio e além dos "e se?", "talvezes" e "poréns", das tempestades, da calmaria dos dissabores e da alegria... Segue o tempo alheio ao próprio vento a quem não obedece o barco escravo da maré a seu contento por que não tem mas também não quer ter nenhuma vela As pernas cansam! Tudo cansa! Os olhos fecham e os dias dançam...