A cidade se apressa em sua rapidez, sua fluidez caótica No céu um espetáculo de tons gris e ninguém olha A boca da cidade tem mil línguas e todos os sotaques A multidão se cala e evita os olhares E o que se nota é que tua beleza cega Quem muito te olha, não te enxerga Mas não um estrangeiro como eu, como eu Mas não um estrangeiro como eu, como eu Mas não um estrangeiro como eu Que sente essa loucura, enlouquece e a incorpora no coração Que vê a diversidade, se apaixona e se acha parte da multidão Dessa cidade que tem todos os lugares Dessa cidade que tem todos os lugares E o que se nota é que tua beleza cega Quem muito te olha, não te enxerga Mas não um estrangeiro como eu, como eu Mas não um estrangeiro como eu, como eu Mas não um estrangeiro como eu