Intro: Tenho estado sempre aflito Por guardar em mim um grito De rancor irresoluto Incrustado nas idéias Fui ficando esquisito Com a fartura de conflito Vou vivendo o não – dito E sofrendo as intempéries De uma dor que é tão difusa Torna as tardes inconclusas Desencanta os meus sentidos E desmente o que se vê E eu já tão desiludido Apenas não acredito Como ainda tenho gana De querer falar bonito Vou mandar pastar Vou parar de pensar p’rá viver Pois quem tem muita pressa Não pousa a cabeça em nenhum lugar Vou mandar pastar Vou parar de pensar p’rá viver Pois só quem perde tempo É quem acha que não tem mais tempo a perder Vou mandar pastar Vou parar de pensar p’rá viver Pois quem tem muita pressa Não pousa a cabeça em nenhum lugar Vou mandar pastar Vou parar de pensar p’rá viver Pois só quem perde tempo É quem acha que não tem mais tempo a perder Vou mandar pastar Vou parar de pensar p’rá viver Pois quem tem muita pressa Não pousa a cabeça em nenhum lugar Vou mandar pastar Vou parar de pensar p’rá viver Pois só quem perde tempo É quem acha que não tem mais tempo a perder