Eu tô de chapéu torcido To arriado de aba caída Já meti o pé na jaca pra ver se esqueço a paixão doída Eu tõ com a pá virada Tô no mato sem cachorro Não sei se brigo por ela Se bebo ou choro, se mato ou morro Essa paixão tem um veneno e me tonteia Foi entrando pelos poros, quando vi tava na veia Já chorei um alambique de saudade e solidão Fiquei doente de amor, embriagado de paixão Pior que coice de mula, picada de escorpião Esse amor entrou no peito e detonou meu coração (Refrão) Tô bancando o idiota, dou murro em ponta de faca Passo a noite acordado, o dia inteiro de ressaca To entrando em parafuso, já to ficando doidão Dou bom-dia pro cachorro, jogo milho pro avião Minha moral tá mais baixa do que barriga de cobra Ou eu tô enfeitiçado ou tô com praga de sogra

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