Intro: Lá fora a vida segue feito um rio Parece ser o curso natural Aquí dentro do peito esse vazio Em ver o mundo assim tão desigual Lá se foi o meu jeito de ser frio E achar que tudo era normal Ainda sou aquele que um dia viu Esperando por manhãs de sol Nada mais em mim se dividiu Os meus olhos são um só cristal Reconheço os tons de toda luz Mas não o que fazer, mas não o que fazer, sem o amor É, eu sou o mesmo que se distraiu Pescando sonhos naquele quintal Viajando por aí no meio fio Ruas, cordas, fontes, ruas, cordas, fontes e punhal E se tudo o que o tempo construiu Ruisse agora não faria mal Pois aprendi erguer manhãs de sol Mas não o que fazer, mas não o que fazer, sem o amor