Intro: A lua luou, o vento ventou a saudade pra longe daqui Vou riscando de espora nas trilhas do mundo na saga rumo a mim Nas esquinas da vida eu planto sementes que trago lá do meu sertão E a cada tropeço eu aprendo e carrego a lembrança Nos calos da mão Solo: Nesse fado violado de mágoa eu uso a viola pra remediar Ainda tenho no rosto o riso sereno daquele que sabe aceitar Esse riso cheio de vazio é o mesmo da primeira decepção E que espera ansioso o momento da massa do povo comer do meu pão De todo esse universo eu sou cidadão Cidadão do mundo sou de qualquer chão Faço da viola meu trabalho, dos teus olhos meu abrigo Minha vida em procissão Uso de maneira absurda, os acordes mais perfeitos Pra tamanha imperfeição 2x A prosa prosou e o verso versou a saudade que brota de mim Vou riscando de espora nas trilhas do mundo na saga rumo a mim Nas esquinas da vida eu planto sementes que trago lá do meu sertão E a cada tropeço eu aprendo e carrego a lembrança nos calos da mão Todo esse mistério que se vê no ar Só meu deus do céu me faz acreditar (Refrão 2x)