Intro Calcários lhe dão gosto e limpidez Calhaus, em si, não vão rolar (Vão crescendo!) Tiribas voam sobre o leito azul Cafofo borbulhento do jaú Os peixes deixam um rastro de pitanga, a cor Que fisga os olhos do mergulhador Flores carmesins, tufas, lagostins Ornam o seu calmo escoar Joia de Jardim, águas correm em mim Rio da Prata: o ouro do lugar Solo ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Não cabe à justiça interpretar Seu jeito próprio de nascer (Bem difuso!) A prata que reluz ao bacharel No subsolo cumpre outro papel Não pode a ganância exterminar O rio que é vida e guarda o luar Lama no jardim... Drenos no capim O veneno oculto a se espalhar... (ai, ai, ai) Ao fim do festim dó terei de mim Quando mais um rio se acabar Solo Quando mais um rio se acabar