Intro:(G Imagine uma boiada espraiada no estradão Mais de duas mil cabeças sem a presença do patrão Todas sob a consciência do comissário e seus peões Era assim a nossa vida pelos confins dos sertões Duas mil reses não são nada comparando-se com às vezes Que passei por essa estrada Toca o berrante ponteiro A boiada se desponta Cadê o cozinheiro moço A barriga já aponta A saudade do vaqueiro Na pousada se desmonta ( Mas um dia a viagem era curta como a vida E aquela estrada de aboio tornou-se ferida comprida E a chegada para nós tinha gosto de partida A poeira do estradão repousou no coração Não tem mais som de berrante nem perneira e nem gibão Só tem choro de vaqueiro nas cordas de um violão () ()