Intro: Mesmo sabendo que era contra a lei divina Um certo homem sem piedade foi embora Deixou a esposa e um filhinho entre soluços. e foi pra longe por esse mundo afora. e foi assim que longos anos se passaram em sua casa ele não mais regressou. O seu filhinho foi crescendo ficou homem e no colégio para padre se formou. Um grande roubo os jornais anunciaram Foi assaltado numa noite de verão Um grande banco numa rua da cidade. Mas a polícia, prendeu um velho ladrão. e como sempre a justiça foi severa Logo o juiz deu a triste condenação e aquele homem que deixou seu lar um dia Iria agora residir numa prisão. Lá no presídio o condenado ia vivendo Arrependido ele chorava todo dia Lembrava agora do filhinho e da esposa Que a muitos anos por sua culpa não via em uma noite muito fria e chuvosa O prisioneiro com o guarda foi falar Estou morrendo por piedade me socorra Chame um padre que eu quero me confessar. Naquela noite quando o padre foi chegando Acompanhado por um de seus coroinhas Na agonia o prisioneiro foi dizendo Eu morro triste, é muito grande a culpa minha a longos anos por capricho e por vaidade Abandonei minha familia sem razão Se Deus do céu fizesse hoje um milagre Pra ver agora meu filho do coração. Ouvindo isso o padre foi ajoelhando Beijou o rosto daquele homem querido Aquele velho que morria era seu pai Que Deus do céu ali os dois tinha unido. O padre disse chorando que nem criança a sua esposa a muito tempo já morreu Ela era minha mãezinha adorada Você é meu pai e o seu filho sou eu.