Intro: No rancho fundo bem pra lá do fim do mundo Onde a dor e a saudade contam coisas da cidade No rancho fundo, de olhar triste e profundo Um moreno canta as mágoas Tendo os olhos rasos d'água Pobre moreno que de tarde no sereno Espera a lua no terreiro Tendo o cigarro por companheiro Sem um aceno ele pega na viola E a lua por esmola vem pro quintal deste moreno No rancho fundo bem pra lá do fim do mundo Nunca mais houve alegria Nem de noite,nem de dia Os arvored os já não contam mais segredos Que a última palmeira já morreu na cordilheira Os passarinhos enterraram-se nos ninhos De tão triste essa tristeza enche de treva a natureza Tudo por que? Só por causa do moreno Que era grande, hoje é pequeno Para uma casa de sapê Contribuição: João Carlos Marinho ICq: 16830255 - MSN: [email protected]

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