Intro: Vento, água, areia e pedra nas margens da solidão. Há tanto pranto contido dentro do meu coração. Vento leva a dor embora, fome a esperar o pão. A linha do horizonte corre na palma da mão. Rede, lagoa ferida, barco sem ter direção. Vai a vida contra o tempo navegando sem razão. Vento, água, areia e pedra nas margens da solidão. Há tanto pranto contido dentro do meu coração. Solo: Vida passa, pé-de-vento, clima ao avesso no chão. O homem sem sentimento água turva, inundação. Coração feito de pedra o tempo não perdoa, não. Quem planta sonhos no vento colhe só desilusão. Vento, água, areia e pedra nas margens da solidão. Há tanto pranto contido dentro do meu coração. dentro do meu coração. dentro do meu coração.