Intro: Boleei a perna, Lá no rancho da Crispina Nega flor de cafetina Professora aposentada Pra tomar mate Me encharcar de cangebrina Costelando a Serafina Lá na sombra da ramada Falo da tipa Filha da velha Maruca Preta buena de garupa Sempre de poncho emalado Potrinha nova Que tem cosca no rabicho E anda louca por cambicho De algum catre empelegado Tem bate-coxa Na bailanta do Tio Zimba E hoje eu gasto a tabatinga Galopeando essa potranca Vou soltá a boca Numa marca bem ladina Co'a negrinha Serafina Agarradita pelas anca (Ai dê-lhe xixo Dê-lhe pata, dê-lhe marca Quando saio pra fuzarca, Só uma noite não me chega Neste tranquito, De tirar gado do mato Vou bancar o carrapato, Nas costelas dessa negra)... INTRO Meu pingo baio Troca orelha me bombeando Impaciente, adivinhando Que o chinedo tá fervendo Lá na baixada Diz que o xixo é de primeira Mal a tarde se ajoelha E a indiada tá metendo O baile engrossa E um cochicho lá no canto "Diz comadre, eu te garanto Que hoje a negra desencalha" A gaita segue Conversando com o pandeiro E eu que sou meio roceiro Vou arrebentá a cangalha Atrás do cerro O sol já vem se espreguiçando E o candeeiro já mermando Tá querendo se apagar Salta minha preta Te esgarrancha na garupa Me desculpa sinhá Maruca Que hoje a cobra vai fumar (Ai dê-lhe xixo Dê-lhe pata, dê-lhe marca Quando saio pra fuzarca, Só uma noite não me chega Neste tranquito, De tirar gado do mato Vou bancar o carrapato, Nas costelas dessa negra)