Intro: Quando encosto o peito atrás do alambrado Prá ouvir o recado do meu violão, É como se enfiasse a bota no estrivo! E me alçasse altivo num pingo florão. Quando o meu coração , caborteando anseios! Abocanha o freio e nos dedos dispara, É igual se eu levasse o ventito pampeano A copliar , debochando com as franjas do pala. ( é xote, vaneira, milonga ou chamarra! Ponteio a guitarra e o campo me puxa Mas seja o que for que a alma mandar ) O que importa é cantar a essência gaúcha!) Mas ah!!! meu rio grande que assim ao cantá-lo Recorro à cavalo teus campos sem fim!! De alma trançada nas cordas do pinho Não perco o caminho de onde eu vim!! As cercas de aço, sem trama ou moirão Não param a emoção quando vem estourada! E esta, que alambro no osso do peito, Conhecem o meu jeito de fazer patriada. ( é xote, vaneira, milonga ou chamarra! Ponteio a guitarra e o campo me puxa Mas seja o que for que a alma mandar ) O que importa é cantar a essência gaúcha!)