Nem o sol provará desse fogo que brota Nem o vento do sopro que varre dentro de mim Nem o mar salgará esse gosto que provo Nem a terra terá a imensidão que percorro em ti É relâmpago é trovão É embolada no meu coração Um doce veneno com gosto de mel É o gosto do céu da sua boca dei mil voltas por mil anos pelas curvas do teu corpo não quero mais sair daí ()