Me chega um cantar de galo, na pampa Por taura o pingo encilhado, de cacho quebrado pra torear a vida Branqueia outra geada no campo no corpo, tenho o bichará Que me aquecerá, até empeçar a lida /Me largo então ao tranco, do pingo E ouço o rangido de bastos, Que ao bater de cascos, se faz melodia Vou talariando ao tranco pra o campo guapeando na sina potreada De colear madrugadas e cinchar novo dia (Sim, assim sou feliz na estância Torena com a aragem no rosto, do gelo de agosto Que se fez mais grongueiro Sim, assim sou feliz de fato Sereno com a alma aberta, pra o sol que desperta Pois sim sou fronteiro)/