Intro Madrugada mais lubuna mateio desprevenido Tenho andado mal dormido com paixões demais pra um Os meus olhos tresnoitados se voltam mesmo pra dentro A vida põe sal na boca e o mate não mata a sede Querência fica distante mesmo andando dentro dela Que me importa o sol na cara se a alma não amanhece? Não quero sonhar de novo renascer não vale a pena, ai Alegria pouco importa quando a vida anda pequena, ai Solidão bate no rancho já me sabe mais covarde Vou cultivando um silêncio que vai florescendo à tarde Ai, ai, ai... de mim, corpo de moço Jeito de rio Ai, ai, ai de mim, alma de poço Peito vazio Ai, ai, ai... de mim, corpo de moço Jeito de rio