Porteiro suba e diga aquela ingrata, que aquí a espero, não sairei até lhe ter lançado em pleno rosto o meu desgosto e a vergonha que passei. No tema, não estou embriagado, vim controlado pra ver se é, se é fato que ela troca os meus abraços por uns palhaços que vêm ao cabaré. E diga a esses trouxas, que bebem e comem, que aquí tem um homem, disposto ao que for. Mas diga prá ela que espero tremendo, sofrendo e gemendo, morrendo de amor. Dois anos são passados desde quando ela chorando me apareceu, dois anos eu lutei para salvá-la para tirá-la da miséria em que viveu. E tudo para que se me enganava, me atraiçoava, fingindo amar. Porteiro suba e diga aquela ingrata que aqui espero o cabaré fechar. E diga a esses trouxas, que bebem e comem, que aquí tem um homem, disposto ao que for. Mas diga prá ela que espero tremendo, sofrendo e gemendo, morrendo de amor. Cifrado por Roberto Crescioni | [email protected] Bauru, 06/07/2004