Intro: Também - de pedra - meu cantar não se termina Caído ao solo beijo a terra e escrevo a sina Terra vermelha é minha cor no arrebol Pois tenho sol no sangue em paz que me ilumina. Também, de bronze, estou de joelhos, catedral No pedestal que cala os sinos, faço prece Quem não merece - a terra em si - terá perdão Pois gratidão a vida tem mas nunca esquece Dormem aqui ruinas índias e horizontes, Bebendo a fonte do silêncio natural Senti teu cheiro, mãe divina, em berço livre Hoje o que eu tive foi tua benção, catedral Seguem aqui, hoje emplumados guaranis No bem-te-vi, no joão-barreiro e entre os guardiões Querendo sempre querer mais que o quero-quero Sei o que espero e busco, aqui, muitos perdões Também de vento estou soprando - em ti - templário No pedestal que fala o tempo a crosta esquece, Ouvindo os prantos que derramam tua imagem Achei coragem e sou guardião com pena e em prece Refrão... 2x Hoje o que eu tive foi tua benção, catedraaaal.